DON'T LET GO, JACOB AARON ESTES, 2019.
Durante a investigação do crime brutal que tirou a vida de sua família, o detetive Jack, recebe o telefonema de sua amada sobrinha Ashley. Seria um telefonema normal não fosse pelo detalhe de, Ashley, ser uma das vitimas da chacina.
O filme foi dirigido e escrito por Jacob Aaron Estes e leva a assinatura do diretor: um trama estranha. Quem viu seus outros trabalhos : PACTO MALDITO, 2004 e DETALHES,2011, conhece bem o território que o diretor gosta de andar.
A trama lembra muito o atual BLACK MIRROR e para quem gosta de series antigas ALÉM DA IMAGINAÇÃO. O elemento de fantasia é o fio condutor da narrativa e o drama e suspense fazem o resto.
O elenco ajuda muito Mykaelti Willianson, como Boby, Alfred Molina como Howard estão muito bem e o destaque vai pra dupla principal: Storm Reid e David Oyelowo como Ashley e Jack sem a química dos dois a trama não colaria. A relação tio e sobrinha flui tão bem que às vezes fica chata. Muito por conta da edição irregular.
Os problemas do filme estão nessa irregularidade a própria originalidade da historia mexe muito com o ritmo do filme. Em vários momentos a trama se 'auto sabota' e nos dá 'spoilers' do que vai acontecer e obriga a historia 'desviar' pra não cair no obvio isso faz o filme ficar arrastado em vários momentos.
DON'T LET GO é um fôlego novo num gênero desgastado por falta de novas ideias, que se perde em alguns momentos, mas a originalidade da trama e o bom elenco compensam os problemas de ritmo. NOTA 7
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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