Maria e João, Oz Perkins, 2020.
Na idade média, em meio ao surto da peste negra o casal de irmãos Maria e João são praticamente expulsos de casa pela mãe que, infectada, sabe q vai morrer.
órfãos e famintos eles se aventuram pela floresta onde encontram uma misteriosa casa de uma sinistra senhora.
Baseado no conto dos Irmãos Grimm, essa versão tenta ser mais fiel ao livro do ponto de vista de ser muito mais uma história de terror do que uma fabula infantil.
Em outro filme JOÃO E MARIA CAÇADORES DE BRUXAS, a historia é abordada como um filme de aventura e pitadas de terror.
Aqui o diretor Oz Perkins, filho do eterno Norman Bates, Anthony Perkins, tenta fazer da historia dos irmãos Grimm um horror na linha HAGAZUSSA ou A BRUXA.
Mas como disse, tenta.
Oz, que ja por algumas vezes ja tentou fazer filmes de horror nessa linha de viés mais 'arte' e com um certo cunho filosofico. FEBRUARY e O ÚLTIMO CAPITULO estão no catálogo Netflix, caso queiram arriscar.
Indeciso com sua câmera Oz tenta de tudo e coloca sua câmera em todos os ângulos possíveis. Compõem cenas difíceis, e a cinematografia fica com um um ar geométrico que causa uma estranheza bem vinda até. As vilas são representadas por retângulos, algo sobre as bruxas são triângulos e os irmãos são linhas retas.
Mas tudo para na cinematografia e na tentativa de fazer um horror 'cabeça' no mais o filme é uma total falta de profundidade e com personagens bons só que mal aproveitados por um roteiro desleixado. Alice Krige faz a bruxa e os atores Sophia Lilis e Sammy Leakey que fazem os irmãos têm mais o que dar. Dois exemplos de roteiro mal feito: um o ator Charles Babalola que faz o caçador, ele aparece e fica subentendido que ele poderia aparecer ou pelo menos ter um peso maior na trama. Ele some! Aparece e desaparece! Não acrescenta nada a narrativa. E dois: narração em off pela garota. Pra quê?? Nada do que a personagem fala ajuda, pelo contrario, as informações são expositivas e tiram o pouco clima de horror do filme.
MARIA E JOÃO, é a mistura do ego de um diretor delirante com o relaxo de um roteiro preguiçoso e mal escrito. NOTA 4
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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