Jojo Rabbit de Taika Waititi, 2019
Jojo Betzier de 10 anos é um entusiasta e aspirante a soldado nazista que entra para tão sonhada escola da juventude nazista, sua mãe Rose no entanto tem uma visão bem diferente do cenário que a Alemanha apresenta na segunda guerra. O marido saiu em combate e não mais voltou e para não desapontar Jojo e seus sonhos, esconde dele suas verdadeiras convicções.
Dirigido por Taika Waititi, um diretor com ótimos trabalhos e uma visão de comédia que há muito não se via. O QUE FAZEMOS NAS SOMBRAS, já trazia isso e THOR- RAGNAROK tem ação e comedia bem organizados e mesmo sendo um filme com formula Marvel vemos a assinatura dele ali. Cores variadas sem muita saturação, cortes rápidos para a comedia ficar no tom certo e ele até que trabalha bem o drama.
Ele se mostra bem na adaptação de um livro: CAGING SKIES, que tem pouco de comedia e foca mais no drama mas Taika demonstra coragem ao fazer uma sátira que em alguns momentos é bem pesada e brinca com coisa seria e em outro diverte e emociona ele equilibra isso bem quase todo o filme. Em um momento ou outro você se pergunta se é pra rir ou chorar e isso é um problema mas em 90% do filme esta tudo ajustado.
Ele conta com um elenco afiadíssimo, Sam Rckwell, que esta operante, Scarlett Johansson, que esta incrível, (essa moça precisa sair urgente da Marvel) mas o filme em si é do sensacional Roman Griffin Davis, o Jojo.
Ele carrega o filme nas costas com brio e defende sua interpretação como um Antony hopkins de 1,40 mt. esse garoto sim merecia uma indicação.
Em Jojo Rabbit Taika Waititi brinca com fogo e graças à uma adaptação ousada e um elenco perfeito não se queima. Nota 9
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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