VAMOS FALAR DE FILME RUIM???
A HORA DA SUA MORTE, 2019, Justin Dec
Um aplicativo para celular se propõe a dizer a hora de sua morte, literalmente, com direito a contagem regressiva... e funciona!. Após perceber a roubada em que se meteu nossa heroína, Quinn tenta se livrar da maldição tecnológica.
Este é o primeiro filme para o cinema de Justin Dec e aqui ele mostra que não deveria fazer mais nenhum.
Alias, ele já não faz nada aqui a não ser emular uma série de cenas já vistas em outros filmes e como o roteiro também é dele temos até diálogos e situações genéricas de tudo que já foi feito. E pra fechar, ele resolveu copiar tudo de ruim que o cinema de horror fez nos últimos anos. Triste.
O elenco é operante mesmo porque não há muito o que fazer. Pela falta de orçamento o filme se resume a lugares fechados e pequenos, logo, tudo fica pequeno e parece que todo o filme acontece no mesmo quarteirão.
A atriz(?) Elizabeth Lail, está particularmente péssima fazendo a mesma cara que ela fez na série VOCÊ. Alias, ela só tem esse recurso interpretativo: fazer cara de piedade com os olhos marejados. O resto do elenco apenas diz uma ou outra fala cafona/ sem importância e sai de cena. Nem a trama paralela que se liga com o final do filme tem peso narrativo.
A HORA DE SUA MORTE tem como salvo conduto as poucas cenas de susto (que não assustam) mas até que são bem elaboradas. Direção equivocada, roteiro genérico e elenco desmotivado. NOTA: 3.5
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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