SUPER SIZE ME 2: HOLY CHICKEN!, Morgan Spurlock, 2017.
apos 13 anos do primeiro documentário, onde o próprio Morgan é cobaia de um experiencia de passar um mês comendo fast food, Morgan volta ao tema polêmico mas de uma outra maneira.
Ele percebe que da primeira vez, sua denuncia e sua revolta com as redes de fast food deram voz à muitas pessoas e ate mesmo ativistas a industria malandra como é transformou esse discurso em lucro mudando superficialmente sua maneira de trabalhar.
Então ele tem uma ideia maluca, se não se pode vence-los junte-se a eles e então ele resolve abrir um restaurante fast food mas um restaurante diferente de tudo que ja foi feito onde o ingrediente principal é a sinceridade.
Morgan Spurlock tem vários trabalhos no seu currículo mas os mais significantes são: Super Size Me - A Dieta do Palhaço (2004), Where in the World Is Osama Bin Laden? (2008) os dois muito bons e esse agora que talvez seja seu melhor trabalho.
Ele consegue tornar o obvio quase que palpável. Todos sabemos como as empresas de fast food agem para nos atrair e vender, mas sabemos mesmo?
Ao tentar entrar nesse concorrido mercado começandodo zero Morgan depara com problemas inimagináveis e acaba por expor uma ferida que nem sabíamos que estava aberta. No final temos um twist plot(?) sim, um final inesperado e com consequências que nos fazem repensar todo o documentário. Um trabalho brilhante e intuitivo de um diretor em um momento inspirado. Uma pena o filme ter ficado obscurerido por uma declaração feita por Morgan onde assumia um comportamento misógino e criminoso contra mulheres durante anos. Ao se confessar condenou seu ótimo documentário. NOTA:8
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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