APRISIONADOS, LET US PREY, 2014
Em seu primeiro dia de trabalho, uma policial testemunha um atropelamento inusitado, ela prende o motorista mas a vitima desaparece sem deixar pistas. Na delegacia, apos acionar outros policiais a vitima é encontrada mas tudo muda quando o tal homem chega.
Dirigido por Brian O'Malley, consegue pegar varias ideias de outros filmes e criar algo singular. Em varios momentos você se pega dizendo: 'eu ja vi esse filme' mas isso não é negativo, O'Malley consegue emular ideias e conceitos muito bem ele manipula o suspense e não perde o ritmo que no inicio é bom, mas a medida que passamos a entender a trama nossa atenção fica numa zona de conforto e o filme começa a dar preguiça porque fica obvio.
Os personagens são unidimensionais mas isso é proposital porque as camadas da personalidade de cada um são mostradas à medida que a trama desenrola.
O filme também é recheado de simbologia cristã e remete muito aos sete pecados capitais e pra cada crime, seu respectivo castigo.
O orçamento baixo ajuda o filme as ser claustrofóbico e isso é bom. Ponto para o diretor que se vira muito bem com pouco dinheiro e um olhar inventivo para o uso da câmera, ele nos dá a real noção do tamanho da delegacia e até onde os personagens se movimentar e trabalha bem as dimensões. Como a trama não pede muito o elenco está OK. APRISIONADOS é um filme barato, original, que começa e se desenvolve bem mas cai um pouco no final, ainda assim um bom divertimento. NOTA 6.5
INTERROMPEMOS NOSSA PROGRMAÇÃO, 2021, JAKUB PIATEK NETFLIX No Reveillon entre 1999 e 2000 um homem entra armado em uma estação de TV e faz reféns, Sua intenção? Ler uma carta, ao vivo, na virada do ano. Um filme que fez um certo burburinho no festival Sundance e que promete mais do que entrega. Dirigido por Jakub Piatek, o filme faz óbvias referências aos filmes de Sidney Lumet mais especificamente REDE DE INTRIGAS de 1976 e UM DIA DE CÃO, de 1975, mas fica apenas na referência já que não avança e, em vários momentos, empaca. O máximo que consegue é ser um versão abaixo do já mediano JOGO DO DINHEIRO de 2016. Interpretrações maquineístas e operacionais, em um filme com uma historia de bom potencial mas pouco aproveitada. NOTA: 5.5
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